Você sabia que o bom funcionamento do seu cérebro depende de uma boa nutrição?

Você sabia que o bom funcionamento do seu cérebro depende de uma boa nutrição?

O bom funcionamento do seu cérebro depende de uma boa nutrição.
Você sabia que uma alimentação balanceada, com boas porcentagens de micro e macronutrientes, também desempenha funções indispensáveis para o bom funcionamento do nosso cérebro?
Sintomas como confusão, fadiga mental, mal humor, esquecimento e dificuldade de se concentrar, podem ser transformados a partir de uma boa nutrição.
Para funcionar bem, nossa mente necessita de um consumo saudável de todos os grupos de alimentos, incluindo os carboidratos, que são fontes de glicose. A glicose atua fornecendo energia para nosso cérebro. Existem alimentos que são fontes de carboidratos complexos, esses são mais saudáveis e podem ser encontrados em frutas no geral, mandioca, linhaça, quinoa, aveia e milho. Eles devem ser preferidos em relação aos carboidratos simples, menos saudáveis, encontrados em pães, massas, bolos e pizzas.
Outra fonte de alimento que contribui muito para a saúde do nosso cérebro são os peixes, pois são fontes de ômega 3, o que auxilia na função neurológica, sensibilidade cognitiva, que é a capacidade de agir com discernimento, e também aprendizado e comportamento.
Alimentos que possuem grandes quantidades de fibra ajudam a produzir triptofano, que é um aminoácido utilizado na produção da serotonina e dopamina. Portanto, as fibras também merecem atenção quando o assunto é saúde do cérebro. A serotonina no cérebro é responsável pela sensação de bem-estar, melhora no humor, regulação do sono, da temperatura corporal e do apetite, além de também auxiliar nas funções cognitivas.
Alimentos ricos em vitaminas do complexo B (B1, B6, B12 e ácido fólico), como peixes, castanhas, abacate e fígado são ótimos para a memória, já que essas vitaminas atuam no desenvolvimento dos neurônios e facilitam a comunicação entre os neurotransmissores. Além disso, essas vitaminas preservam nossas estruturas cerebrais e nos dão ânimo. Como aliado importante de uma boa alimentação rica em ingestão de nutrientes, é essencial consumir bastante água, pois é ela a responsável por fazer os nutrientes chegarem ao cérebro.
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NUTRIENTES E SUAS ATUAÇÕES NO CÉREBRO

LUTEÍNA:

Além de estimular a visão, esse nutriente está totalmente associado a preservação da capacidade cognitiva que o cérebro perde com o envelhecimento. A luteína também atua no raciocínio lógico e na memória. Ela está presente na couve, brócolis, kiwi, couve-flor, entre outros.

CAFEÍNA:

Todos sabem como a cafeína pode auxiliar e dar ânimo para as atividades do dia a dia. Esse composto químico é energizante e turbina a memória, principalmente a memória recente. Além do café, outras fontes de cafeína são chás pretos, chimarrão e multivitamínicos.

SELÊNIO:

A ingestão regular de selênio previne o envelhecimento precoce das células e o estresse oxidativo que provoca danos neurais e propicia condições como Mal de Alzheimer. As principais fontes de selênio são produtos de origem animal, carnes, leites e derivados.

ÔMEGA 3:

O ômega 3 é um ácido graxo que tem funções neuroprotetoras e por isso protege o cérebro de doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, e de danos cerebrais propiciados pelo envelhecimento. Ele é encontrado em peixes e frutos do mar.
Se existe uma gama de alimentos tão benéficos capazes de nos fazer pensar melhor e até ter um raciocínio mais inteligente, o oposto também é verdadeiro. Algumas substâncias e comidas específicas deterioram nosso funcionamento neurológico e propiciam quadros de demência.
Um dos principais grupos que encabeça a lista de alimentos prejudiciais ao cérebro são os Junk Food, ou comidas de Fast Food como conhecemos. São comidas industrializadas ricas em sódio e gordura. Conforme pesquisa realizada na Austrália em 2020, após apenas uma semana se alimentando só desse tipo de comida, já é possível notar danos no hipocampo, região responsável pela regulação da memória e do apetite. A pessoa fica com mais vontade de comer fast-food, mesmo estando satisfeita, e a memória fica comprometida.
Pode parecer óbvio, uma vez que ele é sempre apontado como vilão, mas o açúcar em excesso também faz muito mal ao cérebro. Estudos têm evidenciado que uma alimentação com excesso de açúcar pode gerar no cérebro os mesmos efeitos que um vício em drogas. Em 12 dias de alto consumo, pesquisadores constataram grandes mudanças nos níveis de dopamina e opioides no órgão, que se assemelhavam aos efeitos de uma droga viciante.
Alimentos fritos também devem ser evitados a fim de preservar a saúde do cérebro. A gordura saturada nos alimentos fritos danifica a barreira hematoencefálica, essa barreira quando afetada permite a entrada de substâncias prejudiciais ao cérebro. Gorduras trans, encontradas em alimentos como margarina, pizza congelada, massas refrigeradas, café com creme e pipoca de micro-ondas, consumidas a longo prazo podem afetar as funções cognitivas e diminuir o volume total do cérebro.
Vale salientar que comer de vez em quando e com moderação esse tipo de alimento não comprometerá sua saúde cerebral significativamente, o principal alerta é para o consumo frequente e em excesso dessas comidas e os prejuízos que isso pode trazer a médio e longo prazo, não só para seu físico, como para suas funções neurológicas.
Conforme frase do endocrinologista e nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrólogos, “Quem quer que seja o pai de uma doença, a mãe é uma alimentação deficiente”.

DESEMPENHO ESCOLAR

Uma das principais preocupações em relação a alimentação é durante o período escolar. Pais e familiares devem estar atentos, assim como as escolas, pois é consenso entre especialistas da área que uma má alimentação, pobre em nutrientes necessários e inclusive a desnutrição afeta severamente o desempenho da criança e do adolescente no sistema de ensino. A má alimentação compromete a produção de neurotransmissores como a noradrenalina, o gaba, a serotonina e a acetilcolina, e por isso uma criança mal-alimentada terá a comunicação entre seus neurônios, e consequentemente, o seu aprendizado, comprometidos.
É necessário se atentar a detalhes, conhecer os grupos de alimentos, os nutrientes que compõem uma boa alimentação e começar a partir de casa uma mudança alimentar que ajude as crianças e adolescentes a terem mais energia e melhor raciocínio no período escolar. A dica também é super válida para jovens em período de pré-vestibular.
Nunca devemos esquecer que tudo deve ser consumido na medida certa e sem excesso, com a devida orientação de um especialista, para alcançarmos o melhor do nosso corpo.
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