Descubra os riscos da gordura visceral

Gordura Visceral

O excesso de peso não é o único fator de risco para nossa saúde quando se trata de obesidade. A forma com que a gordura se deposita em nosso organismo também pode aumentar o risco de doenças. Nesse sentido, devemos estar especialmente atentos à gordura visceral e aos riscos que ela traz quando em excesso.

Gordura Visceral X Gordura Subcutânea

Quando consumimos calorias em excesso e não as utilizamos como fonte de energia, acabamos acumulando gordura corporal. Essa gordura pode ser acumulada em nosso organismo de duas formas: visceral e subcutânea.

A gordura subcutânea é aquela que fica logo abaixo da pele, por isso é mais aparente e tem um aspecto mais “mole”, se concentrando principalmente nas laterais do abdômen, dando o formato aos famosos “pneuzinhos”.

Já a gordura visceral é aquela que se localiza nas cavidades mais profundas do abdômen, entre o órgãos, e inclusive próxima a alguns órgãos vitais. Ela é um tipo de gordura menos aparente, que gera um aspecto de “inchaço” da região abdominal.

Em ambos os casos, o que causa o acúmulo de gordura na maioria das vezes é uma alimentação inadequada, rica em açúcar e gordura e falta de prática de exercícios físicos.

Por que a gordura visceral é preocupante

Apesar de o excesso de gordura subcutânea também ser sinal de alerta para a saúde, a gordura visceral é aquela que mais devemos temer e evitar.

O acúmulo de gordura visceral pode alterar o funcionamento do organismo, podendo inclusive se acumular em alguns órgãos, como coração, fígado, estômago e intestino.

Por isso, o excesso de gordura visceral também está relacionado a uma maior ocorrência de uma série de doenças, como:

  • Insuficiência hepática;
  • Síndrome metabólica;
  • Alterações gastrointestinais;
  • Hipertensão;
  • Doenças cardiovasculares, como infarto e aterosclerose;
  • Diabetes tipo 2, visto que o acúmulo dela favorece o desenvolvimento de resistência à insulina, aumentando o risco de diabetes.

Grande quantidade de gordura visceral também pode diminuir a qualidade do sono e aumentar os níveis de cortisol no organismo, favorecendo a apneia do sono.

Por isso, mesmo que a pessoa tenha um nível de massa corporal considerado saudável, se ela tem excesso de gordura visceral, precisa se preocupar.

Tratamento

O tratamento para gordura visceral consiste em tentar diminuí-la através de uma alimentação menos calórica e pobre em açúcar e através da prática de exercícios físicos com regularidade.

Para um tratamento mais efetivo, antes de tudo é necessário avaliar a quantidade de gordura abdominal, o que pode ser feito através de exames, como tomografia computadorizada, ressonância magnética, ecografia e medição da circunferência abdominal.

Dessa forma o médico consegue dizer, com base nos valores de gordura abdominal acumulada, se há maior ou menor risco de doenças, como as cardiovasculares.

Vale ressaltar também que, no caso da gordura visceral, procedimentos como lipoaspiração não funcionam. Esses procedimentos removem apenas gordura subcutânea e não são capazes de remover a gordura que se acumula entre os órgãos. A lipoaspiração pode inclusive piorar o quadro de gordura visceral, pois, já que as células de gorduras subcutâneas são removidas, o excesso de calorias acaba se depositando em forma de gordura visceral.

Por isso, a melhor forma de tratar esse problema é buscando ter acompanhamento alimentar com um especialista e praticando exercícios físicos.

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