Descubra os riscos dos maus hábitos de saúde que aumentaram com a pandemia de Covid-19

Descubra os riscos dos maus hábitos de saúde que aumentaram com a pandemia de Covid-19

Maus hábitos de saúde: A pandemia de Covid- 19 trouxe inúmeras consequências negativas para a saúde dos brasileiros, entre essas, uma que tem sido pouco notada, mas que lentamente aumenta e se torna preocupante a medida que favorece o surgimento e agravamento de várias comorbidades e doenças. Trata-se da diminuição de hábitos saudáveis.
Especialistas chegam até mesmo utilizar termos como “pandemia de sedentarismo” e “pandemia de obesidade” para exemplificar como a Covid-19 tem impactado nos hábitos de milhões de pessoas e provocado consequências indiretas graves, não só no Brasil como no mundo.
Conforme pesquisa divulgada na Revista do Sistema Único de Saúde do Brasil, o consumo de alimentos saudáveis diminuiu durante a pandemia de Covid, principalmente o de hortaliças, que de 37% caiu para 33%. Em contrapartida, o consumo de alimentos pouco saudáveis, como biscoitos, congelados, salgadinhos, junk food e ultra processados aumentou.
Uma outra pesquisa, da Universidade Federal de Minas Gerais, mostrou que quase quatro em cada dez pessoas engordaram durante o pandemia.
O que também cresceu foi a quantidade cigarros consumida pelos fumantes, 34% dos fumantes relataram aumento.
O consumo de álcool foi outro que subiu. Cerca de 18%.
Já a atividade física diminuiu. No período anterior à pandemia, cerca de 30% dos adultos faziam atividades físicas de forma suficiente e regular, esse número caiu para 12%. Com essa queda de 17% na média da quantidade de atividades físicas praticadas pelos brasileiros, o Brasil ficou apenas na 7ª colocação no ranking que mediu essa diminuição em vários países do mundo. Em primeiro lugar está a Turquia, onde caiu 98,9% a quantidade de adultos que praticavam atividades físicas de maneira regular e suficiente.

O retrato que a pandemia vem pintando é este:

Aumentaram durante esse período:

  • Quantidade e frequência no consumo de junk food e outros alimentos processados
  • Quantidade de cigarros consumidos por dia pelos fumantes
  • Sedentarismo
  • Consumo de álcool

Diminuíram durante esse período:

  • Consumo médio de hortaliças
  • Prática regular de atividades físicas

Além desses, a pandemia também propiciou uma elevação no índice correspondente à frequência com que as pessoas relataram se sentir tristes e depressivas. De acordo com um estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e publicado pela revista The Lancet., os casos de depressão aumentaram 90% e o número de pessoas que relataram sintomas como crise de ansiedade e estresse agudo mais que dobrou desde março de 2020.
A relação entre maus hábitos, pandemia, obesidade e depressão acaba se tornando um ciclo vicioso. A pandemia tem aumentando o isolamento social e o estresse e colaborado para um quadro de depressão. Da mesma forma, as pessoas que já sofrem de compulsão e estresse acabam descontando esses sentimentos em exageros na comida e agravando um quadro de sobrepeso ou obesidade. A obesidade por sua vez, conforme apontam estudos de médicos e especialistas na área, está associada à um agravamento do transtorno psiquiátrico da depressão. Ao fim temos um quadro complexo de doenças crônicas e fatores propiciantes que estão associados uns aos outros e que podem colocar a saúde do paciente em risco,
Alguns desses números citados são compreensíveis, como a diminuição das atividades físicas, uma vez que as academias e outros clubes de esportes, já que eles fecharam ou diminuíram sua capacidade por conta do risco de contaminação de Covid-19. Mas mesmo assim os números são preocupantes, pois indicam a possibilidade de outros casos além da obesidade e depressão
Grande parte das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) são resultado da soma de fatores genéticos e de maus hábitos alimentares e um estilo de vida pouco saudável. Entre as principais se destacam:

  • Hipertensão
  • Dislipidemia
  • Doenças cardiovasculares
  • Diabetes tipo 2
  • Colesterol alto
  • Além da obesidade

Maus hábitos de saúde: Fator de Risco para Covid

Os maus hábitos adquiridos e aumentados por parte da população durante a pandemia de Covid, além de causarem doenças crônicas não transmissíveis também são fatores de risco para Covid-19 ou causa indireta de desses fatores de risco.
O tabagismo é o principal exemplo. O tabaco causa diferentes tipos de inflamação e prejudica os mecanismos de defesa do organismo. Por isso os fumantes têm maior risco de ser contaminados por infecções, vírus, bactérias e fungos. Devido a um possível comprometimento da capacidade pulmonar, o fumante também possui mais chances de desenvolver sintomas graves da Covid-19.
O mesmo ocorre com pessoas que consomem bebidas de álcool em excesso. O álcool prejudica as defesas do nosso sistema imunológico e nos deixa mais vulneráveis à contaminação, além disso, ele também de causa a diminuição dos índices de vitamina B12 no organismo, levando a quadro de doenças nutricionais.
Pessoas sedentárias por sua vez, possuem um sistema respiratório mais frágil, e portanto menos resistente ao ataque que o Corona vírus causa a essa região.
A inatividade física somada à má alimentação também colaboram de forma indireta, pois aumentam consideravelmente as chances de um quadro de obesidade. Essa que por sua vez é um dos principais fatores de risco para Covid grave.
hamburguer

Maus hábitos de saúde: Saudável em casa

Os maus hábitos aumentaram de tal forma durante a pandemia, que chamaram atenção até mesmo da OMS, que laçou a hashtag “#HealthyAtHome” que significa “Saudável em casa”. Sob essa hashtag são a organização mundial de saúde divulgou diversos conteúdos para incentivar a população de todos os países a se manterem saudáveis durante o isolamento social.
As principais medidas sugeridas pela OMS são; parar de fumar, ser fisicamente ativo, cuidar da saúde mental e manter a dieta saudável. Essa, segundo a OMS, inclui a diminuição do consumo de sal e açúcar, limitar o consumo de gordura às gorduras boas e manter-se hidratado bebendo bastante água.
Além dessas a OMS também destaca a prática de atividade física em casa, mesmo as de intensidade moderada, mas que devem ser feitas com frequência para que se possa manter um ritmo de vida ativo.
É importante lembrar ainda, que mesmo que a pessoa não apresente nenhuma doença em decorrência de maus hábitos, ou não sinta prejuízo em seu bem estar em um primeiro momento, eles por si só representam uma queda na qualidade de vida. Por isso não descuide da sua saúde e busque soluções para driblar esses hábitos prejudiciais.
Caso precise de ajuda, consulte um médico
obesidade

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