Problemas renais em diabéticos: tem como evitar?

Problemas renais em diabéticos: tem como evitar?

Problemas renais em diabéticos

O diabetes mal controlado pode afetar o corpo de diferentes maneiras. Pode, inclusive, danificar os vasos sanguíneos dos rins. Por isso, muitas pessoas que desenvolvem diabetes se perguntam se terão problemas renais. Mas a resposta para essa questão dependerá de vários fatores. Apesar de estarem mais propensas a apresentarem problemas nesse órgão, nem todas as pessoas diabéticas terão necessariamente nefropatia diabética, que é uma doença crônica dos rins causada pelos altos níveis de açúcar no sangue e é a causa número 1 de insuficiência renal.
A chance de alguém que tem diabetes desenvolver algum grau de nefropatia é de cerca de 30%. Já no caso dos diabéticos tipo 2, aproximadamente 40% dos pacientes apresentam essa complicação.

Nefropatia Diabética

A nefropatia diabética é classificada em estágios de 1 a 5, conforme sua gravidade. No estágio mais avançado, o paciente precisará de terapia substitutiva para os rins (diálise ou transplante renal).
Os estágios de nefropatia, conforme a gravidade, são:
Estágio 1: dano renal presente, mas função renal normal;
Estágio 2: dano renal e alguma perda da função dos rins;
Estágio 3: leve a grave perda da função renal;
Estágio 4: perda grave da função renal;
Estágio 5: insuficiência renal.
A nefropatia nesses casos é resultante de longos períodos de exposição do organismo a altos níveis de glicemia. Pois, com o tempo, o açúcar em excesso presente no sangue se acumula nas paredes dos vasos sanguíneos nos rins, comprometendo a função renal.
Como é resultante de longos períodos de exposição, a nefropatia pode se apresentar de formas diferentes em diabéticos do tipo 1 e em diabéticos do tipo 2.
No diabetes tipo 1, a doença renal tende a aparecer somente 10 anos após o diagnóstico de diabetes. Já em pacientes do tipo 2, ela já pode estar presente no momento em que a pessoa é diagnosticada com diabetes.
Mas, além do diabetes, outros fatores que colaboram para o desenvolvimento da nefropatia são; pressão arterial e glicemia mal controlada, fatores genéticos e tabagismo.
Portanto, quanto melhor controlado estiver o diabetes, menos chances de ter nefropatia.

Nefropatia Diabética

Sinais e diagnóstico

A nefropatia é uma condição que se desenvolve lentamente e não apresenta sinais em seus estágios iniciais, por isso pode ser difícil diagnosticá-la precocemente. Os sintomas costumam aparecer quando o dano renal já está extenso e incluem:
Inchaço das mãos, pés e rosto;
Problemas para dormir ou se concentrar;
Pouco apetite;
Náusea;
Fraqueza.
Para diagnosticar essa condição precocemente, além de fazer um bom controle do diabetes o ideal é que o paciente também realize, dentro do seu tratamento para diabetes, uma triagem anual através de exame de urina aleatório com determinação da relação albumina/creatinina e exame de urina para pesquisa de sinais de outras alterações renais. A liberação de algumas químicas na urina pode indicar danos renais, mesmo que ainda sejam assintomáticos.

Nefropatia diabética: Tratamento

Como citei, quando os danos nos rins evoluíram para perda da função renal, o paciente necessitará de terapia substitutiva. Já tratamento para os estágios iniciais de nefropatia diabética consistem basicamente em impedir que a doença evolua. Isso pode ser feito reduzindo a pressão arterial e mantendo os níveis glicêmicos na medida certa.
Essa também é a melhor forma de prevenir a nefropatia.

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