Todo mundo diz que a fórmula do emagrecimento é comer corretamente e praticar atividade física. Mas, você já se perguntou por que, mesmo comendo saudavelmente e se exercitando, algumas pessoas não conseguem emagrecer? Isso ocorre muitas vezes por que, apesar de estarem dando passos corretos, essas pessoas não estão alcançando o objetivo principal que leva ao emagrecimento: o déficit calórico!
Entendendo o déficit calórico
Para compreendermos melhor do que se trata o déficit calórico, precisamos primeiro entender como funciona o balanço energético em nosso corpo.
O balanço energético é o resultado da relação entre as calorias que consumimos através dos alimentos e as que gastamos diariamente (seja trabalhando, em casa, através de atividades físicas e até respirando).
Dependendo da quantidade de calorias consumidas e gastas, o balanço energético pode ser neutro, positivo ou negativo:
- Balanço energético neutro: é quando a pessoa gasta a mesma quantidade de calorias que consome. É o necessário para quem quer manter o peso corporal.
- Balanço energético positivo: A pessoa consome mais calorias do que gasta. Pode ser desejável para quem precisa ganhar peso. Mas muitas vezes ocorre quando se tem uma dieta baseada em alimentos muito calóricos, sem a prática de atividades físicas.
- Balanço energético negativo: Por fim, temos o balanço energético negativo, que é o necessário para o emagrecimento. Nele você gasta mais calorias do que consome.
Quando o balanço energético está negativo, ocorre o déficit calórico. Ele ajuda a reduzir o peso, porque o organismo utiliza o estoque energético para manter o funcionamento do metabolismo e a pessoa emagrece com saúde.
O que é necessário no déficit calórico?
Então, agora que você já entendeu que para alcançar o déficit calórico é necessário o equilíbrio entre as calorias consumidas e as calorias gastas, pode surgir uma questão: como conseguir esse equilíbrio?
Bem, para isso é necessário que haja uma mudança nos hábitos alimentares e nos alimentos consumidos, bem como a incorporação de uma rotina de atividades físicas regular. A alimentação precisa ter foco no consumo de alimentos que vão nutrir, mas com menor índice calórico, como verduras, frutas, legumes, proteínas, preparado de forma mais natural.
E vale ressaltar que apenas uma dessas coisas não basta: praticar atividades físicas e continuar abusando de alimentos ultra processados, super calóricos e gordurosos não faz sentido. Da mesma forma que não vale ter uma alimentação saudável e calculada, mas ser sedentário. É preciso combinar esses dois elementos de forma correta para atingir o déficit calórico.
Buscando o equilíbrio
A forma correta é a que já citamos: gastar mais calorias nas atividades físicas do que se consome na alimentação.
Para isso, as atividades físicas também precisam ser levadas a sério, praticadas conforme orientação de especialistas, rotineiramente e com foco na queima de calorias. Além de tudo isso, elas ainda previnem uma série de doenças e garantem qualidade de vida. Então vale a pena aliar-se a elas.
É importante lembrar também que, para saber qual é esse valor ideal de déficit calórico e quais são as suas necessidades calóricas diárias, é fundamental uma avaliação médica. Ao tentar se autoavaliar a pessoa corre muito mais o risco de não alcançar bons resultados e/ou acabar mal nutrida! Converse com seu médico para mais informações.