Remédios para diabetes são para sempre?

Remédios para diabetes são para sempre?

Diante do diagnóstico de diabetes, muitas pessoas se perguntam se terão que tomar os remédios para diabetes, prescritos pelo médico, para o controle da doença para vida toda. E a resposta quase sempre é sim.
Mesmo que os níveis de açúcar estejam normalizados, o paciente diabético precisa continuar com o tratamento, pois a doença é crônica, ou seja, não tem cura. Precisa ser continuamente tratada. Um diabético que alcança níveis normais de glicemia continua sendo diabético, ele está apenas com a doença sob controle.
Por isso, os medicamentos só podem ser retirados ou alterados em casos de mudanças nas doses ou no tipo de remédio. E apenas o médico endocrinologista deve apontar quando esses ajustes são necessários.
Parar com os medicamentos por conta própria é extremamente perigoso, podendo levar ao descontrole da doença e, como consequência, ao ressurgimento de sintomas como cansaço, micção excessiva, fome, sede e perda de peso. Além disso, se continuar sem tratamento, o diabetes pode levar ao surgimento de outras doenças como a retinopatia diabética (danos aos nervos dos olhos), doença renal crônica, degeneração progressiva dos nervos dos membros periféricos (pé diabético) e úlceras.

Obesidade

Quando o paciente é diabético tipo 2 e tem um quadro de obesidade, o excesso de peso pode ser um dos fatores que está criando resistência à insulina em seu organismo. Por isso, é possível, para esse paciente, ao tratar a obesidade mantendo um ritmo de vida saudável ou perdendo peso, reverter a resistência a insulina e consequentemente não precisar mais dos remédios.
O mesmo pode acontecer se ele fizer a cirurgia metabólica para diabetes e mantiver uma alimentação correta após a operação.
A cirurgia metabólica é um procedimento semelhante à cirurgia bariátrica destinado a diabéticos tipo 2 com IMC acima de 30 que, justamente, não estejam conseguindo controlar a diabetes através dos medicamentos.
Mas vale lembrar que a alimentação e os exercícios físicos também são importantíssimos no tratamento. Os pacientes devem seguir uma nutrição adequada e praticar exercícios a fim de ter um controle melhor da doença.

Insulina

Já quanto à insulina, parar ou não com o seu uso vai depender do tipo de diabetes do paciente. Pessoas com diabetes tipo 2 não necessitam sempre de insulina. Se elas tem picos glicêmicos podem ser instruídas a utilizar a insulina, podendo parar quando não for mais necessário e voltar a a fazer uso da substância futuramente se houver novamente um pico de glicemia.
Mas pacientes do tipo 1 não têm essa possibilidade. Eles devem fazer uso contínuo da insulina como parte fundamental do tratamento, pois seu organismo não consegue produzir insulina naturalmente.
Caso não faça o uso correto da insulina, os pacientes com diabetes tipo 1 podem apresentar um quadro a cetoacidose diabética, complicação na qual os níveis de glicemia se elevam demais ao ponto de poderem provocar edema cerebral, coma e até morte se a situação não for tratada rapidamente.
Em relação aos remédios, deixar de tomá-los por conta própria é arriscar a sua saúde. Por isso, não deixe de tomar ou altere qualquer medicação sozinho. Sempre consulte um especialista antes de qualquer decisão. Ele vai saber te aconselhar sobre cada estágio do seu tratamento.

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