Os altos índices de colesterol em nosso organismo podem formar placas de gorduras nas artérias e veias, contribuindo para o surgimento e desenvolvimento de doenças como aterosclerose, infarto, hipertensão arterial, diabetes e obesidade.

Cerca de 70% do nosso colesterol é adquirido de forma endógena, ou seja, produzido pelo próprio organismo, e outros 30% é adquirido através da alimentação, de forma exógena. Por isso, o controle dos altos índices de colesterol só é possível através de uma boa alimentação. Alguns alimentos com certeza não ajudam em nada nesse objetivo. Entre eles podemos citar:

• Bombons, pois são feitos com pouco cacau e muito açúcar e gordura hidrogenada;
• Carnes gordas, como carnes vermelhas, bacon, bifes e carnes de porco com partes de gordura;
• Creme de leite (e caldas, strogonoffs, bolos e doces com esse ingrediente);
• Nuggets (pois são pré-fritos em gordura hidrogenada);
• Embutidos como salsichas, linguiças, salames, presuntos e mortadela, que são feitos à base de muito sódio, miúdos e gordura;
• Sorvetes de massa industrializados;
• Queijos gordos (como mozzarella, parmesão, provolone, suíço e prato) e pratos que têm muito desse ingrediente, como pizzas e lasanhas;
• Salgadinhos de pacote, biscoitos e salgadinhos fritos;
• Preparo dos alimentos e sua influência no colesterol.

Não basta escolher bem os alimentos, é também preciso cuidado no seu preparo. Por exemplo, uma carne magra passa a ser prejudicial ao colesterol a partir do momento que é frita. Assim como as batatas!

Mesmo utilizando óleo vegetal (canola ou soja) ou azeite, se um alimento for frito em óleo elevado em altas temperaturas, ele passa por reações químicas que o transforma e o tornam um óleo saturado, adquirindo uma série de ácidos graxos saturados e passando a oferecer mais malefícios à saúde. O correto é optar sempre por preparar refeições de forma grelhada, assada, cozida e ensopada.

Vale também muita atenção na hora de preparar as carnes, deve-se remover a gordura aparente e sempre remover a pele das aves, pois a gordura presente ali penetra no interior da carne durante o preparo. Além disso, o melhor tipo de preparação é grelhar a carne e deixá-la bem passada, a carne mal passada com gordura apresenta as maiores taxas de gordura saturada.

Manteiga ou margarina: o que é pior para o colesterol?

A manteiga é feita ao se bater o creme obtido previamente do desnatamento do leite, já a margarina é feita a partir da adição de hidrogênio a óleos vegetais. Ambas são ricas em gorduras e fazem mal aos níveis de colesterol e por isso não devem ser consumidas em abundância. Mas, muitas pessoas ainda ficam sobre o qual é a melhor (ou menos pior) para a saúde, manteiga ou margarina. E pensando nos impactos para o colesterol, podemos dizer que a manteiga tem um ponto positivo pelo fato de ser um produto extraído do leite (um alimento in natura), o que significa que, apesar de ter gorduras saturadas, é menos industrializada do que a margarina, que é um alimento ultraprocessado que passa por hidrogenação e possui gorduras trans, que por isso contribui mais para o aumento do colesterol ruim.