Deficiência de vitamina D: será que devo suplementar?

Deficiência de vitamina D

Sofremos, hoje, uma epidemia de deficiência de vitamina D. Em consequência do trabalho moderno e de como as cidades modernas se organizam, as pessoas se expõem pouco ao sol. Assim, esta se tornou a principal causa da deficiência da vitamina.

Quais as principais formas de se obter vitamina D?

A maior parte da vitamina D sintetiza-se na pele por estímulo dos raios solares. Porém, de 10 a 20% da quantidade diária adequada ao bom funcionamento do organismo provém da dieta.

Dessa forma, pode-se encontrar fontes de vitamina D alimentar de origem animal em peixes gordurosos de água fria e profunda, como atum, salmão, sardinha, cavala e óleo de fígado de bacalhau. Assim como pode-se encontrar em alimentos de origem vegetal, como fungos comestíveis (cogumelos frescos e secos ao sol).

No entanto, quanto ao salmão, devemos ressaltar que o de cativeiro, que representa a grande maioria dos salmões que consumimos, não tem a mesma quantidade de vitamina D do que os salmões que vêm do mar, de águas frias e profundas. Pois nessas águas os peixes comem zooplânctons e fitoplânctons que são ricos em vitamina D. Os de cativeiro não. A não ser que a ração dos peixes de cativeiro seja enriquecida com vitamina D.

Portanto, a nossa alimentação pode ser muito pobre em vitamina D, não conseguindo, assim, suprir nossas necessidades.

Outros aspectos que podem influenciar na deficiência de vitamina D

Obesidade, exposição solar, atividade física, idade, estado nutricional, lactantes, cor da pele e certas medicações são outros fatores que influenciam nos níveis de vitamina D no sangue. Além disso, quem possui doença renal crônica e pessoas que já se submeteram a cirurgia bariátrica têm mais riscos de deficiência da vitamina D.

Quando recomenda-se suplementar a vitamina D?

O médico pode indicar o suplemento para pessoas que apresentam deficiência de vitamina D. No entanto, ele pode indicar também para auxiliar no tratamento de algumas condições que podem estar relacionadas a um baixo índice da vitamina. Tais como:

• Algumas doenças nos ossos;

• Baixos níveis de cálcio no sangue devido à diminuição dos níveis do hormônio da paratireoide, o paratormônio (PTH);

• Baixos níveis de fosfato no sangue;

• Psoríase;

A partir de um exame de sangue, o médico poderá identificar qual o nível da deficiência e, portanto, a dose necessária para suplementação.

É possível ter vitamina D em excesso?

A vitamina D suplementada, assim como a ingerida através de alimentos, armazena-se no organismo. Assim, é possível que, caso a vitamina seja consumida em excesso, haja hipervitaminose. Isso pode ocorrer quando se toma suplementação de vitamina D sem seguir a orientação do endocrinologista.

A hipervitaminose, ou seja, o excesso de vitamina D no organismo, pode provocar as seguintes consequências:

• Náuseas;

• Vomito;

• Aumento da frequência urinária;

• Fraqueza muscular;

• Prisão de ventre;

• Deposição de cálcio no coração, rins ou cérebro. Portanto, pode ter graves consequências.

Contraindicações

O uso de vitamina D suplementada deve ser controlado e orientado por um médico endocrinologista. Pois, como mencionado antes, pode trazer más consequências, caso a dose esteja errada.

Além do mais, a vitamina é contraindicada para crianças e mulheres grávidas ou em fase de amamentação. Assim como para pessoas com determinadas doenças, como aterosclerose, insuficiência renal, tuberculose, entre outras.
Por isso, a orientação médica é essencial.

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