O desenvolvimento da diabetes mellitus tipo 2 está intimamente relacionado com a obesidade, pois o aumento da quantidade de gordura no corpo, trazido pela elevação do peso, leva à resistência periférica a insulina, o que causa a diabetes, uma doença crônica e progressiva.
A obesidade é um dos problemas de saúde pública mais comuns do mundo, podendo desenvolver-se por conta da genética, sedentarismo, má alimentação, entre outros fatores. Além disso, essa doença também pode desencadear outros problemas de saúde.
Apesar de a obesidade ser uma das principais causas da diabetes tipo 2, vale ressaltar que pessoas magras também podem desenvolver a doença, seja por conta da idade, gravidez, estresse, histórico familiar, uso de determinados medicamentos, entre outras coisas.
O que é a diabetes mellitus tipo 2?
A diabetes mellitus tipo 2 é uma doença que se desenvolve quando o organismo não consegue utilizar a insulina produzida de maneira eficaz, pois o pâncreas não fabrica a quantidade suficiente de insulina para equilibrar os níveis de glicemia no sangue.
Alguns de seus sintomas são:
• alterações visuais;
• fome excessiva;
• sede que não passa;
• feridas que demoram para cicatrizar.
Quase 90% das pessoas que desenvolvem a diabetes mellitus tipo 2 são obesas ou estão acima do peso, pois o sobrepeso diminui a capacidade do corpo de utilizar a insulina para controlar os níveis de glicose no sangue, o que torna esse grupo de pessoas mais suscetível a desenvolver a doença.
Apesar de antigamente conhecida como uma doença de adulto, a diabetes tipo 2, hoje, já atinge crianças e adolescentes, graças à epidemia mundial da obesidade. Além disso, a incidência já no começo da vida tem aumentado constantemente nos últimos anos.
Entre crianças e adolescentes, o aumento nos casos de obesidade pode estar relacionado com a falta de atividades físicas, o consumo de alimentos com altos índices calóricos em porções maiores, a falta de sono adequado e o estresse.
A obesidade na infância
Segundo o IBGE, uma em cada três crianças de 5 a 9 anos estão acima do peso no Brasil. Assim como nos adultos, a obesidade infantil (em crianças de até 12 anos de idade) caracteriza-se pelo excesso de gordura corporal.
Portanto, é considerado sobrepeso quando a criança está, no mínimo, 15% acima do peso de referência para sua idade. Mas também, o diagnóstico também pode ser realizado através do IMC (Índice de Massa Corporal).
A obesidade pode trazer muitos problemas, tanto para crianças quanto para adultos. No caso das crianças, o impacto da doença pode ser ainda maior, pois além do desenvolvimento precoce de doenças relacionadas a obesidade, o indivíduo corre o risco de desenvolver problemas psicológicos.
Além da diabetes mellitus tipo 2, outras doenças que podem ser desenvolvidas por crianças obesas são:
• doenças respiratórias;
• doenças ortopédicas;
• disfunções do fígado;
• colesterol alto;
• hipertensão arterial.
A obesidade na adolescência
Durante a adolescência, a obesidade pode ser desenvolvida por conta dos mesmos fatores de seu desenvolvimento durante a infância e fase adulta. Contudo, por ser uma doença multifatorial, cada caso está relacionado a uma diferente causa.
Em 95% das vezes, a obesidade na adolescência tem influências dos hábitos e do meio no qual a pessoa vive. Alguns hábitos que se destacam são: sedentarismo, má alimentação e fatores psicossociais. Os outros casos resultam de síndromes genéticas e causas endócrinas.
Qual é o tratamento adequado?
O tratamento recomendado para o paciente que convive com a obesidade e a diabetes envolve mudanças no estilo de vida, como a reeducação alimentar e a prática regular de exercícios físicos. Fazer acompanhamento psicológico também é importante. O tratamento medicamentoso depende do caso.
Portanto, faça exames periódicos e consulte um endocrinologista para fazer o acompanhamento do seu quadro. Ele te recomendará o tratamento mais adequado, além de tirar todas as suas dúvidas. Entre em contato com o Dr. Leônidas e agende uma consulta.